Aniversário do Parque Estadual do Grajaú

Aniversário do Parque Estadual do Grajaú

Esse final de semana é aniversário do Parque Estadual do Grajaú e o Parque preparou uma programação incrível para comemorar a data.

A FEEMERJ não podia ficar de fora! Estaremos lá para compartilhar experiências, trocar idéias e promover uma iniciação à escalada junto com o Clube Niteroiense de Montanhismo (CNM).

Esperamos todo mundo nessa confraternização linda!

A programação completa está disponível no Instagram do Parque.

Concessão de Parques Municipais – atualização

Concessão de Parques Municipais – atualização

A Prefeitura do Rio prorrogou o prazo para a consulta pública sobre a concessão dos Parques Municipais até o dia 20 de junho de 2024.

A data da audiência pública continua sendo 14 de junho de 2024. A audiência será as 14 horas, na sede da CCPar – Rua Sacadura Cabral, 133, auditório. Para participar, é necessário se inscrever enviando um email para: informacao@ccpar.com.br. A audiência pública será transmitida ao vivo pelo canal da CCPar no youtube.

Abaixo segue a íntegra do informe da Prefeitura:

“AVISO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA E PRORROGAÇÃO DA CONSULTA PÚBLICA

A PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima, comunica que a AUDIÊNCIA PÚBLICA do projeto de CONCESSÃO PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE APOIO À VISITAÇÃO, OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO PARQUE MADUREIRA, PARQUE PINTO TELES, PARQUE ORLANDO LEITE, PARQUE GAROTA DE IPANEMA, PNM PENHASCO DOIS IRMÃOS E PNM DA CIDADE, será realizada na sede da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos – CCPar, Sacadura Cabral, 133, auditório, a partir das 14 horas do dia 14 de junho de 2024, com transmissão simultânea pelo canal do YOUTUBE da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos – https://www.youtube.com/@CCPar. Os interessados em participar deverão fazer a inscrição por meio do endereço ele trônico informacao@ccpar.com.br.

O período da CONSULTA PÚBLICA deste projeto será prorrogado até o dia 20 de junho de 2024, visando colher da sociedade civil contribuições para o aprimoramento do edital e seus anexos.
Os interessados poderão consultar as minutas do edital, do contrato e dos anexos, bem como as orientações para envio dos questionamentos e sugestões no endereço eletrônico a seguir: https://www.ccpar.rio/mapa/parques-urbanos-e-naturais/.”

Atualização: via CEPI, Pão de Açúcar

Atualização: via CEPI, Pão de Açúcar

Pelas informações disponíveis e analisadas até o momento, a indicação é que houve uma falha por fadiga em uma ancoragem intermediária, em 10/04/2024.

Foram realizadas inspeções tanto na proteção que falhou, como em outras que apresentavam situações similar. Para verificar a ocorrência de trincas foi realizada a inspeção por líquido penetrante em uma proteção com características de instalação semelhantes à peça que apresentou falha, não sendo encontradas danos perceptíveis ou trincas.

A montagem do CEPI apresenta muita redundância, com o cabo fixado em diversas ancoragens intermediárias, além das ancoragens terminais. Destaca-se que, a ascensão deve ser sempre realizada com a técnica de segurança com corda, semelhante a uma via de escalada em livre, costurando as chapas posicionadas ao longo do cabo. Da mesma forma, a parada e o rapel devem ser realizados utilizando os pontos de parada dupla.

Considerando o caráter pontual da falha, estão sendo analisadas alternativas para substituição da ancoragem danificada. Também está sendo avaliada a necessidade de realizar outros ajustes na montagem no cabo, observando as experiências e conhecimentos acumulados ao longo dos dez anos desde a última manutenção na via.

Ressalta-se, a busca por solução de longo prazo, de elevada resistência à corrosão, minimizando a necessidade de manutenções sucessivas em curto espaço de tempo. Por motivos ambientais e de segurança, a ampliação da vida útil das proteções e outros equipamentos fixos utilizados nas escaladas e atividades correlatas é um dos objetivos da FEEMERJ, alinhado aos padrões de qualidade crescentes perseguidos pelo conjunto das instituições que compõem o montanhismo (UIAA, CBME, federações, associações e clubes).

O registro de problemas com proteções ou outro equipamento fixo em vias de escalada ou trilhas técnicas no Estado do Rio de Janeiro, pode ser encaminhado por email para: info@femerj.org ou através de mensagem direta no nosso Instagram.

FEEMERJ informa: atualização sobre a Diretoria Técnica

FEEMERJ informa: atualização sobre a Diretoria Técnica

Informamos que o diretor técnico Delson Queiroz se licenciou temporariamente para maior dedicação ao desenvolvimento do Sistema Nacional de de Certificação da CBME, onde atua também como Diretor Técnico.

Durante o período de afastamento, as demandas técnicas serão coordenadas por Fred Campos, com apoio de Fernando Abdala.

Solicitamos que quaisquer solicitações técnicas continuem a ser encaminhadas pelo info@femerj.org ou via mensagem direta pelo nosso instagram @feemerj.

Concessão dos Parques Municipais cariocas

Concessão dos Parques Municipais cariocas

A Prefeitura do Rio importou o modelo de Concessão derrubado no PARNASO e pretende adotá-lo em Unidades de Conservação Municipais.

O pacote de concessão mistura parques urbanos e Unidades de Conservação e trata os dois como a mesma coisa.

Repetindo o processo inicialmente realizado no PARNASO, o BNDES criou um modelo que nada tem a ver com o que é desejável para Unidades de Conservação e, mais uma vez, atropela as comunidades do entorno e os visitantes dessas UC’s.

Mais uma vez a concessão é de áreas e não de serviços.

A FEEMERJ está na linha de frente para impedir esse absurdo.

Mas precisamos do engajamento de todos vocês!

Continuamos defendendo um modelo de concessão pulverizado, que privilegie as comunidades do entorno e não grande corporações.

Unidades de Conservação são patrimonios públicos e toda e qualquer concessão deve se pautar na preservação e mínimo impacto, além do fortalecimento de um turismo de base comunitária, social e ambientalmente responsável.

Vamos abraçar nossos Parque Municipais?

*As informações sobre este processo estão disponíveis aqui.

Concessão Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Concessão Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Você sabia que em 2021 foi iniciado um processo de concessão do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, com potencial para acabar com a visitação como nós conhecemos?

O Parque seria concedido à iniciativa privada por 30 anos e, ao contrário do que normalmente acontece, a concessão seria de áreas e não de serviços

70% da área primitiva do Parque, onde estão as principais montanhas, entraria nesta concessão.

A empresa que ganhasse a concessão poderia explorar como bem entendesse a área concedida à ela.

Imagine que tudo o que você NÃO gostaria de ter ou ver em nossas montanhas seria possível!

Além disso, a concessão seria feita em um grande bloco, resultando na vitória de apenas uma empresa, deixando de fora o pequeno comércio e produtores locais.

E para piorar, a concessão não foi discutida em nenhum espaço consultivo ou deliberativo do Parque, veio direto de Brasília, elaborada pelo BNDES.

Assim que a noticia chegou ao Conselho Consultivo do PARNASO (do qual fazemos parte), começamos a estudar os documentos e a conversar com funcionários e outros membros dos Conselhos para entender os processos e suas consequências. O resultado foi uma grande manifestação contrária ao modelo de concessão e, seguindo sugestão da FEEMERJ, a criação do Movimento Abraço ao PARNASO.

O Movimento Abraço ao PARNASO culminou em três abraços simbólicos ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos, nos três municípios que o compõe: Petrópolis, Teresópolis e Guapimirim. Além disso, foram elaborados documentos e ações no Ministério Público solicitando transparência no processo de concessão. 

O resultado foi uma grande vitória: o modelo de concessão foi abandonado e o modelo que nós defendemos começou a ser implementado. E qual modelo de concessão nós defendemos?

Um modelo de concessão de serviços que seja feito de forma pulverizada, permitindo que moradores e associações locais, com vínculos reais com o Parque, possam oferecer e gerir serviços dentro desta importante Unidade de Conservação.

Em vez de uma grande empresa aplicando um modelo genérico de gestão de serviços e pacotes de atividades, defendemos que as características únicas e típicas da região onde o Parque está inserido sejam exaltadas.

Que pequenos produtores possam ofertar seus produtos nas lanchonetes e cantinas, que o Parque movimente a economia dos Municípios de seu entorno em vez de levar dinheiro para uma grande corporação que não tem nenhuma preocupação com o Patrimônio Natural, Cultural e Imaterial do Parque Nacional e de seu entorno. 

E o que vai acontecer agora?

Com o modelo inicial da concessão abandonado, começaram a ser organizadas oficinas no próprio Parque, abertas à participação comunitária, para construção coletiva do modelo de concessão.

Alguns resultados já podem ser vistos, como a recente abertura de edital para serviços de alimentação dentro do Parque.

Uma grande vitória foi o fortalecimento do vínculo entre a comunidade, o Parque e entidades que, como nós, trabalham pela preservação e mínimo impacto e pelo fortalecimento de um turismo de base comunitária, social e ambientalmente responsável.

NOS VEMOS NAS MONTANHAS !