Você sabe instalar uma chapeleta corretamente?

Você sabe instalar uma chapeleta corretamente?

Substituir ou instalar uma chapelada pode parecer bem simples, mas existem detalhes fundamentais para que a instalação seja correta e problemas evitados.

Remoção da porca
Chumbador girando solto, travado com alicate, chave manual para afrouxar a porca.
Retirada da chapeleta
Chumbador sem chapeleta e porca.
Retirada do chumbador
Ferramenta (fabricação própria) para remoção.
Chumbador extraído
Rompimento por falha de tração causada pela ferramenta. 
Conferência
Chumbador nominal de 3/8” (9,5mm).

Broca

Broca nominal de 3/8”, medido 9,6 mm (dentro da tolerância esperada para o modelo de chumbador).
Furando
Empunhadura no eixo da broca de perpendicular a rocha.
Limpeza parte 1
Utilização de bomba de ar, antes e depois da escova. – soprador não é suficiente
Limpeza parte 2
Escovação do furo para retirada de pó remanescente.
Martelo
Martelo de inox compatível com o chumbador. Para evitar contaminações na região de martelamento.
Posição
Posição da porca antes do torque, todos os filetes ocultos.
Torquímetro
Torquímetro em 30 N.m conforme manual do fabricante do chumbador.
Torque correto
Como referência: torque atingido após 3,5 voltas, e repetido após 24h após o relaxamento inicial.
Furo antigo – parte 1
Escovando o furo antigo para camuflagem.
Furo antigo – parte 2
Furo antigo após a limpeza.
Furo antigo – parte 3
Preenchimento com vinil éster, em saco tipo confeiteiro, antes da homogeneidade.
Após camuflagem
Chapeleta nova e resultado final após a camuflagem do furo antigo.
Comparação
Indicação onde estavam os pontos de manutenção da foto ao lado.
Em breve publicaremos um documento recheado de informações super valiosas que vão elevar o seu nível técnico.

Em caso de dúvidas, entre em contato com a nossa diretoria técnica pelo email: tecnica@feemerj.org

Fred Campos no podcast da UIAA: Mountain Voices

Fred Campos no podcast da UIAA: Mountain Voices

Com muito orgulho anunciamos a participação do representante da CBME na Comissão de Segurança da UIAA e diretor técnico da FEEMERJ, Fred Campos, no podcast “Mountain Voices”.

Mountain Voices é um podcast da UIAA e ao longo de cada série são explorados  diferentes tópicos de escalada e montanhismo. A página oficial do podcast está disponível aqui.

O epiśodio 10 explora a segurança e a ética nas proteções fixas e é dividido em duas partes:

  • Na primeira parte, o renomado escalador e guia suíço Stephan Siegrist e o CEO da UIAA André von Rotz exploram a cultura da fixação de proteções (“bolting culture”) na Suiça, destacando a importância da preservação de vias históricas e apresentando o projeto suíço de manutenção de proteções (“Swiss Rebolting Project”).
  • Na segunda parte, André von Rotz se reúne com os membros da Comissão de Segurança da UIAA Fred Campos e Per Forsberg que mergulham na ciência da corrosão de proteções fixas – particularmente nos perigos ocultos da fragilização por corrosão sob tensão (“stress corrosion cracking“) em ambientes úmidos e costeiros.

Nos últimos anos a UIAA vem investindo significativamente (cerca de 200.000 euros e contanto) em pesquisas relacionadas a ancoragens e proteções fixas para rocha. Inicialmente, esse investimento é focado nos temas de falhas por corrosão e por fragilização por corrosão sob tensão.

Um marco significativo foi a atualização dos padrões da UIAA para ancoragens em rocha, lançado em 2020.

Apesar das falhas nas ancoragens serem raras, as consequencias podem ser graves, destacando a importância do uso de equipamentos testados contra corrosão, como aqueles certificados pela Norma UIAA 123.

O grupo discute a ambição por trás da iniciativa “Proteções que duram um século” que tem o objetivo de preservar tanto a segurança quanto a integridade da rocha para as gerações futuras.

O podcast é apresentado em inglês.

Caso tenha alguma dúvida relacionada ao tema, entre em contato com nossa diretoria técnica, através do email: tecnica@feemerj.org

Quer colaborar com este trabalho? Existem diversas formas:

 

A FEEMERJ é filiada a CBME e UIAA.

Reunião sobre as Diretrizes de Mínimo Impacto para o MoNa Cagarras

Reunião sobre as Diretrizes de Mínimo Impacto para o MoNa Cagarras

 

O estabelecimento de Diretrizes de Mínimo Impacto se constitui em uma poderosa estratégia de manejo da visitação em áreas naturais ao permitir comunicar aos visitantes sobre as melhores práticas e condutas em determinados locais, de forma a reduzir os impactos da visitação e contribuir para a conservação do ambiente natural.

A FEEMERJ se utiliza dessa estratégia para o manejo das atividades de montanhismo (caminhada, escalada e atividades correlatas) em áreas naturais com visitação moderada à intensa ou em áreas protegidas (como as Unidades de Conservação) que demandam um melhor manejo dessa atividade.

Todavia, a FEEMERJ entende que esta estratégia alcança melhores resultados quando realizada de forma participativa, com espaço para a colaboração da comunidade de montanhistas e outros atores interessados, de maneira a criar Diretrizes pactuadas entre os diferentes atores.

A FEEMERJ estabeleceu um procedimento para elaboração das Diretrizes de Mínimo Impacto que consiste em algumas etapas: o primeiro esboço do documento é elaborado por um Grupo de Trabalho específico (GT). O documento base elaborado pelo GT é enviado para apreciação do Conselho Técnico da Federação. O Conselho Técnico é uma instância dedicada a assuntos técnicos como proteções fixas, manejo de trilhas entre tantos outros que compõem o montanhismo. Este Conselho é composto por representantes das entidades filiadas, além de montanhistas convidados devido a sua experiência e/ou sua expertise em algum conhecimento específico.

Após apreciação do Conselho Técnico, o documento é então apresentado para receber a contribuição da comunidade montanhista em um Seminário ou Reunião específica. Nessa reunião são registradas as contribuições e encaminhamentos sugeridos.

No dia 07 de abril de 2025, a FEEMERJ fará a apresentação da proposta de Diretrizes de Mínimo Impacto para o Monumento Natural do Arquipélago das Ilhas Cagarras à comunidade.

Nesta oportunidade todos os presentes poderão conhecer a proposta, tirar dúvidas e fazer sua contribuição. Esperamos vocês lá!

Data: 07 de abril de 2025

Hora: 19:00

Local: CEC – Hilário de Gouveia, 71, apt. 206,

Copacabana, Rio de Janeiro

 

Ninho na via Calis, Cantagalo, Rio de Janeiro

Ninho na via Calis, Cantagalo, Rio de Janeiro

Foi identificada a presença de um ninho de Falcão Peregrino na segunda enfiada da via Cális, Cantagalo.

O falcão peregrino é uma espécie migratória que passa seu período de reprodução pelo Brasil.

Para garantir a tranquilidade durante a permanência das aves no local, recomendamos que a via seja evitada até ABRIL.

Ressaltamos que as aves costumam ficar agitadas e algumas vezes apresentar comportamento agressivo devido à presença de pessoas nas proximidades dos ninhos.

Jamais toque nas aves, nos ninhos ou seus filhotes – toda fauna silvestre é protegida por lei.

Agradecemos a colaboração de todos!

Rio de Janeiro, 27 de Janeiro de 2025,

Federação de Esportes  de Montanha do Estado do Rio de Janeiro

Fotografias de: Allan Muller