Reunião sobre as Diretrizes de Mínimo Impacto para o MoNa Cagarras

Reunião sobre as Diretrizes de Mínimo Impacto para o MoNa Cagarras

 

O estabelecimento de Diretrizes de Mínimo Impacto se constitui em uma poderosa estratégia de manejo da visitação em áreas naturais ao permitir comunicar aos visitantes sobre as melhores práticas e condutas em determinados locais, de forma a reduzir os impactos da visitação e contribuir para a conservação do ambiente natural.

A FEEMERJ se utiliza dessa estratégia para o manejo das atividades de montanhismo (caminhada, escalada e atividades correlatas) em áreas naturais com visitação moderada à intensa ou em áreas protegidas (como as Unidades de Conservação) que demandam um melhor manejo dessa atividade.

Todavia, a FEEMERJ entende que esta estratégia alcança melhores resultados quando realizada de forma participativa, com espaço para a colaboração da comunidade de montanhistas e outros atores interessados, de maneira a criar Diretrizes pactuadas entre os diferentes atores.

A FEEMERJ estabeleceu um procedimento para elaboração das Diretrizes de Mínimo Impacto que consiste em algumas etapas: o primeiro esboço do documento é elaborado por um Grupo de Trabalho específico (GT). O documento base elaborado pelo GT é enviado para apreciação do Conselho Técnico da Federação. O Conselho Técnico é uma instância dedicada a assuntos técnicos como proteções fixas, manejo de trilhas entre tantos outros que compõem o montanhismo. Este Conselho é composto por representantes das entidades filiadas, além de montanhistas convidados devido a sua experiência e/ou sua expertise em algum conhecimento específico.

Após apreciação do Conselho Técnico, o documento é então apresentado para receber a contribuição da comunidade montanhista em um Seminário ou Reunião específica. Nessa reunião são registradas as contribuições e encaminhamentos sugeridos.

No dia 07 de abril de 2025, a FEEMERJ fará a apresentação da proposta de Diretrizes de Mínimo Impacto para o Monumento Natural do Arquipélago das Ilhas Cagarras à comunidade.

Nesta oportunidade todos os presentes poderão conhecer a proposta, tirar dúvidas e fazer sua contribuição. Esperamos vocês lá!

Data: 07 de abril de 2025

Hora: 19:00

Local: CEC – Hilário de Gouveia, 71, apt. 206,

Copacabana, Rio de Janeiro

 

Ninho na via Calis, Cantagalo, Rio de Janeiro

Ninho na via Calis, Cantagalo, Rio de Janeiro

Foi identificada a presença de um ninho de Falcão Peregrino na segunda enfiada da via Cális, Cantagalo.

O falcão peregrino é uma espécie migratória que passa seu período de reprodução pelo Brasil.

Para garantir a tranquilidade durante a permanência das aves no local, recomendamos que a via seja evitada até ABRIL.

Ressaltamos que as aves costumam ficar agitadas e algumas vezes apresentar comportamento agressivo devido à presença de pessoas nas proximidades dos ninhos.

Jamais toque nas aves, nos ninhos ou seus filhotes – toda fauna silvestre é protegida por lei.

Agradecemos a colaboração de todos!

Rio de Janeiro, 27 de Janeiro de 2025,

Federação de Esportes  de Montanha do Estado do Rio de Janeiro

Fotografias de: Allan Muller

Informe Pedra da Gávea

Informe Pedra da Gávea


A FEEMERJ está ciente de uma falha no ponto de fixação do cabo de aço na via Passagem dos Olhos, localizada na Pedra da Gávea, município do Rio de Janeiro.

Lembramos que o cabo é utilizado para progressão e não faz parte do sistema de segurança, que depende da corda e das ancoragens fixas (chapeletas).

Recentemente, fizemos reparos semelhantes na via CEPI (Pão de Açúcar) e estamos em contato com o clube responsável pela via para oferecer todo o apoio técnico necessário
para resolver o problema.

Manutenção via CEPI, Pão de Açúcar

Manutenção via CEPI, Pão de Açúcar

A reforma realizada em 09/07/2024 foi organizada em um único dia, incluindo a implementação de uma nova solução de instalação. Em vez de simplesmente substituir a ancoragem no ponto de falha, foram instaladas duas novas ancoragens – uma acima e outra abaixo do ponto original. Isso foi feito para distribuir melhor a carga do cabo, aproveitando a forma natural da rocha para garantir que o cabo não entre em contato direto com a superfície rochosa, mesmo com a redução da distância entre eles devido à nova configuração.

Durante a reforma, também foi realizado um teste utilizando zinco a frio para prevenir a corrosão.

Além do ponto próximo ao local da falha, o trecho inicial horizontal da via foi reforçado para reduzir as cargas cíclicas de fadiga ao longo de seu comprimento entre ancoragens.

Futuramente, estão planejadas intervenções preventivas em outros pontos verticais similares, com reformas pontuais e a adição de ancoragens intermediárias. Essas medidas visam fortalecer a segurança, prolongar a vida útil do sistema e mitigar os riscos de fadiga.